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PRINCÍPIOS DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

PRINCÍPIOS DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Princípios de uma boa alimentação

Uma dieta equilibrada e nutritiva deve ter cinco características:

1) Adequação: A alimentação deve ser apropriada às diferentes fases e condições de vida, às atividades, às circunstâncias fisiológicas e de doenças.

2) Qualidade: Deve conter variedade de alimentos que satisfaça todas as necessidades do corpo. Os alimentos devem ser nutritivos e não apenas conterem calorias vazias.

3) Quantidade: Deve ser suficiente para atender o organismo em todas as suas necessidades.

4) Harmonia: É o equilíbrio entre os nutrientes, em relação á quantidade e qualidade.

5) Variedade: Fornecer uma ampla seleção de alimentos diariamente, pois os alimentos são diferentes, apresentando diferentes nutrientes.

 

Pirâmide Alimentar

Pirâmide Alimentar é um instrumento, sob a forma gráfica, que tem como objetivo orientar as pessoas para uma dieta mais saudável. É um guia alimentar geral que demonstra como deve ser a alimentação diária para uma população saudável, acima de 2 anos de idade.

Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos e o número de porções recomendadas diariamente. Na alimentação diária devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para garantir os nutrientes que o nosso organismo necessita. Os alimentos que precisam ser consumidos numa quantidade maior estão na base da pirâmide e os que precisam ser consumidos em menor quantidade estão no topo da pirâmide.

Para sabermos o número correto de porções diárias a serem ingeridas de cada grupo de alimentos, é necessário observar as calorias diárias que cada indivíduo necessita.

Portanto, é necessário que o profissional da área de nutrição planeje o programa alimentar, pois este varia conforme sexo, peso, idade, altura e necessidades individuais. Em média, a maioria dos indivíduos necessita de, pelo menos, um número mínimo de porções dentro das variações recomendadas.

 

Diversos modelos de guias alimentares estão sendo veiculados na mídia. Abaixo apresentamos alguns modelos atualmente destacados.

Diversos modelos de guias alimentares estão sendo veiculados na mídia. Abaixo apresentamos alguns modelos atualmente destacados.

1) Modelo proposto pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos 1992

Planejado para incentivar a escolha nutricional, traz três conceitos para a alimentação:

Variedade: Estimular o consumo entre os diferentes grupos de alimentos que compõe a pirâmide e também dentro de cada grupo, composto por diferentes alimentos.

Proporcionalidade: Representada pelo tamanho dos grupos e pela indicação de número de porções recomendadas. A ingestão de alimentos de grupos de tamanho maior deve ser feita em maior quantidade.

Moderação: Representada pelo tamanho do grupo das gorduras e açúcares, localizado no topo da pirâmide, e pelo texto "usar moderadamente" que o acompanha. 

2) Nova proposta de Pirâmide Americana

A base da pirâmide é a atividade física, estimulando e mostrando a importância da prática de exercícios físicos para a saúde e controle de peso. Acima aparecem os carboidratos (mas somente os integrais e in natura) e os óleos vegetais (fontes de ácidos graxos monoinsaturados e polinsaturados), demonstrando que o maior consumo de alimentos deve ser desses alimentos.

No grupo das carnes foram incluídas somente as brancas, a carne vermelha foi para o topo da pirâmide, juntamente com os doces, gorduras e os demais carboidratos refinados, devendo ser consumido com moderação. Além dessas modificações, fora da pirâmide é recomendado através de desenhos o uso de suplementos nutricionais (vitaminas) e a utilização de meia taça de álcool (vinho tinto).

3) Pirâmide adaptada à população brasileira

Pirâmide Alimentar adaptada aos hábitos da população brasileira. A mensagem da pirâmide é de mostrar que podemos comer de tudo, mas equilibradamente.

 

4) Pirâmide vegetariana

Para ser utilizada em dietas vegetarianas - posição da Associação Dietética Americana (ADA).

 

 

5) Pirâmide da Dieta Mediterrânea

Os óleos vegetais estão juntos com os carboidratos (pães, massa, cereais e arroz). Frutas, hortaliças e vinho são considerados alimentos essenciais na prevenção da arteriosclerose e do infarto. As carnes vermelhas, no alto da pirâmide, não deveriam ser consumidas mais de uma vez por mês.

 

 

6) Pirâmide Funcional

Esta pirâmide é baseada em alimentos funcionais. A base da pirâmide consiste em exercícios diários e controle de peso. A proposta recomenda a sugestão de suplementação de cálcio, tendo como justificativa que não há recomendação para o consumo de laticínios, por sua composição ser rica em gorduras saturadas e o cálcio presente não apresentar boa disponibilidade.

 

 

 7) Pirâmide de Harvard

Especialistas da Escola de Saúde Pública da Universidade de Harvard fizeram dois estudos por dez anos e chegaram à conclusão de que a pirâmide atual não diminui o risco de doenças crônicas e obesidade. Alguns dos principais erros da pirâmide atual, considerados pelos estudiosos são:

- Sugerir que todas as gorduras são prejudiciais à saúde, colocando-as no topo (consumo em menor quantidade). Isso não é verdade, pois o consumo de algumas gorduras, como o ômega 3 (encontrado em peixes como arenque, salmão e sardinha), reduz o risco de derrame e infarto;

- Colocar todos os carboidratos (massas, cereais,pães, raízes e tubérculos) na base, dando a ideia de que qualquer um deles faz bem para a saúde. Os produtos de panificação (bolos, biscoitos...) têm carboidratos de absorção muito rápida. O consumo em excesso destes produtos interfere na secreção da insulina e aumenta o risco de diabetes. Além disso, a maioria desses produtos tem gordura vegetal, oferecendo maior risco de doenças cardíacas.


8) Roda de Alimentos

A roda de alimentos mantém seu formato original, pois este já é facilmente identificado e associa-se ao prato, sinal da cultura alimentar em torno da mesa. Ao contrário das pirâmides alimentares, o círculo não hierarquiza os alimentos, mas atribui-lhes igual importância.

A nova Roda dos Alimentos proposta, é composta por 7 grupos de alimentos de diferentes dimensões, os quais indicam a proporção de peso com que cada um deles deve estar presente na alimentação diária